sexta-feira, 4 de julho de 2008
CANTOS? QUE CANTOS?
Uma das coisas interessantes da termografia, é que ela - obviamente - enxerga temperaturas, calor irradiado proporcional à temperatura do objeto. Quando olhamos algum objeto, esperamos que o mesmo seja similar, pelo menos na forma, tanto no infravermelho, como na luz visível. Afinal, é o "mesmo" objeto.
Mas, curiosamente, alguns objetos não se parecem em nada com a luz visivel.
Vejamos por exemplo um objeto que tem diferenças óbvias quando visto na luz visível ao olho humano: um canto de parede.
Essa imagem aí em cima mostra um canto de parede, em junção com o teto. Há diferenças de tonalidade e cor e por isso percebemos os cantos. A mão aparece na foto apenas como uma referência.
Agora, se essas três paredes estiverem à mesma temperatura, elas aparecerão em uma imagem térmica???
Imagine um pouco antes de rolar a tela para baixo...
...
...
...
.....
..... Já imaginou?
Então tire a prova dos nove:
Aí está: se as paredes estiverem à mesma temperatura, elas serão muito dificeis de perceber.
Veja os outros exemplos abaixo:
Ou ainda esse:
Então aí está: as paredes podem ter ou não cantos, dependendo da temperatura que as mesmas tenham. Ou da frquencia que estamos usando para percebê-las!!!
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Um comentário:
Muito enriquecedor seus comentários, especialmente para pessoas que fazem termografia.
Este é o motivo de minha dúvida. Por que disjuntores do tipo disjuntor motor tem aqueciemnto interno, em circuitos aparentemente normais, ou seja, equilibrados, dentor da capacidade de corrente do disjuntor e sem problemas de mau contato. isto tem a ver com a regulagem térmica do disjuntor motor?
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